VOCÊ AINDA VAI BEBER DESSA ÁGUA!
NESTA POSTAGEM RESOLVI COLOCAR PARTES DE NOTÍCIAS SOBRE A ESTIAGEM DESTE ANO.
VOCÊ PODE VER ALGUMAS IMAGENS DA LAGOA DE JACAREPIÁ SECA NA ESTIAGEM DE 2001 NESTE LINK:
OU AINDA A ÁGUA SUBTERRÂNEA EM VILATUR NO LINK:
- A ocorrência da estiagem na região Sudeste no
verão e outono de 2001 foi associada às influências dos VCAN (Vórtices
Ciclônicos em Altos níveis) , que atuaram com maior frequência e de maneira
anômala sobre o continente, às anomalias atmosféricas relacionadas com a
intensa atividade convectiva na região da Indonésia e às Oscilações de Madden
and Julian. A partir de maio a situação começou a se normalizar e as condições
nas bacias em junho foram estáveis. Na época de inverno as chuvas são
geralmente de pequena intensidade na região Sudeste do Brasil, associadas a
passagens de sistemas frontais, e o nível dos reservatórios deve continuar
baixo até o início da próxima estação chuvosa em outubro/novembro. A quantidade
das chuvas na próxima estação chuvosa da região Sudeste e sul do Nordeste será
de fundamental importância para que as condições das hidrelétricas melhorem nas
regiões afetadas .Uma versão completa destas análises será publicada na
CLIMANÁLISE, como artigo de contribuição científica.
- Muito calor e
falta de chuva. Esta é a combinação que está prejudicando não só a agricultura
e a pecuária, mas também inviabilizando o bem estar das pessoas em boa parte do
Brasil. Os recordes absolutos de temperatura máxima em todo o
mundo estão sendo registrados na América do Sul, incluindo outros países como
Bolívia, Argentina e Uruguai.Na tarde desta
quinta, dia 16 (OUTUBRO/2014), a maior temperatura registrada no planeta
ocorreu na cidade de Villamontes, localizada no sul da Bolívia, onde os
termômetros marcaram 46°C. Em Aragarças, que fica na divisa de Goiás com Mato
Grosso, o calor atingiu 42°C, temperatura considerada a 15ª maior do planeta na
tarde de ontem, segundo a Somar Meteorologia.
- O Ministério da Integração Nacional decretou
nesta segunda, dia 27 (OUTUBRO 2014), reconhecimento de situação de emergência
na Paraíba (170 cidades) e em Pernambuco (54 cidades). A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta
segunda, dia 27, e visa acelerar o processo de liberação de
recursos para ações da defesa civil nos dois Estados. Na Paraíba, algumas das cidades atingidas pela seca são Jericó, Mogeiro,
Juazeirinho, Nova Floresta, São Bentinho, São José do Bonfim, Quixabá, Algodão
de Jandaíra e Sumé. Já em Pernambuco, das 54 cidades em situação de
emergência estão Belém do São Francisco, Ouricuri, Santa Cruz da Baixa Verde,
Tuparetam e Serra Talhada.
ttp://tempo.ruralbr.com.br/noticia/2014/10/america-do-sul-registra-temperaturas-de-46-graus-4623212.html
-
Seca atual em SP
só ocorre a cada 3.378 anos, diz governo. (ATENÇÃO! NÃO É PIADA)
Um relatório técnico produzido pelo Centro
Tecnológico de Hidráulica e Recursos Hídricos do governo Geraldo Alckmin
(PSDB-SP) aponta que uma crise de estiagem tão crítica quanto a registrada no
Sistema Cantareira em pleno período chuvoso ocorre só a cada 3.378 anos.
Segundo o estudo, que avaliou a severidade desta seca histórica no principal
manancial paulista, a probabilidade de o cenário se repetir é de apenas 0,033%.
"Isto comprova que a estiagem ocorrida no
período de outubro/2013 a março/2014 foi bastante crítica, com o período de
retorno extremamente elevado, em outras palavras, baixíssima probabilidade de
ocorrência", afirma o documento ao qual a reportagem teve acesso. O
parecer é assinado pelo técnico Paulo Takashi Nakayama e avalia o período de
retorno da chuva registrada nesses seis meses na região e das vazões afluentes
ao Cantareira.
-
Bolsa
Estiagem
O benefício é um
auxílio financeiro a agricultores familiares que vivem em municípios em
situação de emergência ou calamidade pública reconhecida pelo Governo Federal.
Pelo Bolsa Estiagem, cada produtor afetado pela seca recebe mensalmente R$
80,00, por meio do cartão de pagamento do Bolsa Família ou do Cartão Cidadão.
Estiagem
em São Paulo é a pior desde 1930, e comitê cobra ações do governo.
São Paulo – O
Sistema Cantareira chegou a 17,9% de sua capacidade hoje (20), e o governo
estadual já trabalha com a projeção de que os reservatórios, que abastecem
cerca de 10 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo, devem
chegar a apenas 16% no dia 1º de março. Trata-se da pior estiagem desde o
início das medições, em 1930, superando a seca de 1953-1954, utilizada como
modelo no Plano Diretor de Recursos Hídricos do estado para projetar situações
de emergência.
"O governo do estado está muito preocupado
com a situação, mas me parece muito focado em ações paliativas, imediatas. A
situação é grave e exige investimento para o longo prazo", aponta Brito,
que calcula um prazo mínimo de três anos para que o Sistema Cantareira possa
voltar à normalidade após chegar aos níveis mais baixos de sua história. Como
integrante do grupo de trabalho montado pela Agência Nacional de Águas (ANA), o
Departamento de Águas e Energia (DAEE) e a Sabesp para lidar com a situação, o
comitê cobra medidas da administração Geraldo Alckmin (PSDB) para enfrentar os
problemas de abastecimento, como multa a quem desperdiçar água.
- Salinização do Rio Paraíba
do Sul afeta distribuição de água no Norte do RJ
A bacia do Rio Paraíba do Sul enfrenta a
pior estiagem já registrada nos últimos 84 anos. Mas além da seca, São João da
Barra, no Norte do Rio de Janeiro, enfrenta ainda o problema da salinização, ou
seja, a água do rio, no ponto de captação pela Cedae, está salgada,
prejudicando a distribuição. O problema é provocado pelo avanço do mar sobre o
rio Paraíba do Sul. Para tentar minimizar o problema, a Prefeitura de São João
está usando caminhões-pipa para abastecer o primeiro distrito. Em imagens
aéreas (foto acima), divulgadas pelo Comitê do Baixo Paraíba, é possível ver,
em um primeiro momento, a água do mar (mais escura) ainda longe da foz do rio.
Na segunda imagem, o mar já aparece tomando o leito do rio Paraíba do Sul,
ainda em São João da Barra. Com a seca, o rio está medindo cerca de 2,20m. Nos
períodos de cheia, a água chega a 4,80m, segundo a Defesa Civil do município.
Segundo
pesquisadores, a língua salina já progrediu 5,5 quilômetros pelo rio adentro e
os solos e lagoas do entorno já estão salinizados. A situação é preocupante e
irreversível.
Segundo um dos
diretores do Comitê do Baixo Paraíba, o pesquisador João Gomes de Siqueira, o
sal na água percorre por baixo do rio e alcança áreas bem maiores que a entrada
da língua salina, que é o que pode ser visto pela superfície.
TALVEZ A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL SEJA PELA POSSE DA ÁGUA.